Desde 1951, o Tablado produz seus espetáculos, sejam adultos ou infantis. Foram quase 90 espetáculos em 65 anos de existência. Nesse banco de dados estão listadas todas as produções “tabladianas” desde a sua fundação, com todas as informações disponíveis: equipe técnica, elenco, data etc. Se precisar de informações sobre algum espetáculo que não esteja listado, por favor, entre em contato.
Digite no campo de pesquisa abaixo o título da peça que você procura ou o nome de alguém que fez parte do elenco ou da equipe técnica. Você também pode pesquisar por ano. Digitando, por exemplo, 1972, você saberá todas as peças encenadas naquele ano.
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Adaptação: Luiz Hasselman
Direção Geral: Maria Clara Machado
Pathelin – Flávio de São Thiago
Guilhermina – Carmem Sylvia Murgel
Guilherme – Rubens de Araújo Jr.
Teobaldo – Marcus Aníbal
O Juiz – Carlos Filipe
Escrivão – Ivan Setta
Músicos – Paulo I?rio, Sérgio Lima e Silva, Flávio Schechter
Menino – Vicente Luiz
Pedro Pathelin, advogado sem clientes, compra um corte de fazenda do comerciante Guilherme, prometendo pagar-lhe, sem falta, ao anoitecer. O comerciante ficou satisfeito, pois vendera por doze soldos um tecido que não valia nem nove, julgando-se mais esperto que Pathelin... Entretanto, quando vai à sua casa cobrá-lo, o advogado se finge de doente, e, com a ajuda de sua mulher Guilhermina, que assegura que o marido não saía da cama há onze meses, grita e murmura palavras em espanhol, alemão, inglês e até latim, o que assusta e convence o comerciante.
Logo após, Pathelin é visitado pelo pastor Teobaldo, que procura um advogado para defendê-lo das injúrias de seu patrão Guilherme, que o acusa de ladrão de ovelhas. Pathelin aceita e diz a Teobaldo para ele responder a todas as perguntas com ternos e indefesos balidos, o que foi feito, provocando grande confusão. Guilherme, então, furioso, reclama com o juiz sobre a fazenda roubada por Pathelin, carneiros desaparecidos por culpa de Teobaldo e histórias de falsas doenças poliglotas contadas por Guilhermina. O juiz considera-o louco e a causa é ganha por Pathelin.
Entretanto, quando o advogado apresenta ao pastor a conta de seus serviços, este insiste apenas em longos e eloqüentes "béééééés." . Assim, Pathelin conclui: "Eu julgava ser o rei dos espertos, e um simples pastor me supera...".
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